terça-feira, 7 de agosto de 2012

Ilusões Letradas




No meu conto de fadas mais perfeito
Tu me amas como eu tenho direito
Sou tua Branca de Neve
És meu príncipe “eleito”!

***

Mas minha história é uma mera ilusão
Tu pegaste meu amor e jogaste fora
Atirando minhas esperanças no chão!
Deixando meu coração partido, foi-te embora.
Sem cavalo branco, sem beijo para trazer-me de volta à vida...
Apenas meu coração abandonado
Eterna ferida que não cicatriza.
Amor não consumado
Coração preterido...
Abandonado!
Humilhado, renegado coração...
Deixado por ti jogado
Partido!
Feito em mil pedaços espalhados pelo chão...

domingo, 17 de junho de 2012

Amor Livre



Não negarei o meu amor
Nem a ti nem a ninguém
Por mais que negue a mim mesma
Deixo claro ao mundo o quanto te quero bem!

Sou tua
Desejo o mundo
E não possuo ninguém!

Pintura Íntima



Eu vou pintar a intimidade num belo quadro
Dando cor ao prazer de dois corpos entrelaçados
Que exalte o desejo entre dois amantes apaixonados
Para que nunca mais alguém me diga que amar é Pecado!

Vinho, rosas, suor e Versos



Na terceira quadra de um soneto
Nosso amor ficou em êxtase impresso
Letra por letra tatuado em meu corpo
Palavra por palavra transformado em verso.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Nevoeiro




Será que a noite contou ao dia como foi minha madrugada?
Deve ser por isso que o sol desapareceu...
Será que a lua disse ao sol cada dor que chorei calada?
Deve ser por isso que o sol se entristeceu...

Será que a noite contou ao dia o que me aconteceu?
Deve ser por isso que o nevoeiro apareceu.
Encobrindo a cidade
Trazendo saudade
Escondendo a felicidade
Ó nevoeiro porque faz tanta maldade?
Dissipa as nuvens, deixa vir a claridade.
Deixa o sol brilhar aquecendo a cidade.
Deixa ele te aquecer também, deixa ele te dar visibilidade...
Deixa as lembranças para trás, transforma as nuvens negras em uma simples
SAUDADE...

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Folhas de Outono




Abri minha janela e minha surpresa foi tamanha
A manhã estava fria, cinzenta, estranha...
As cores haviam sumido
Para onde foi o brilho todo, o colorido?
Os passarinhos não cantam o nascer do sol...
As aquarelas que tingiam as flores
Agora cobrem o chão...
E galhos secos balançam ao vento...
Culpa do tempo que trocou a estação...
Levou embora minha primavera
E com ela a alegria que aquecia meu coração
Agora não é o sol que vem tocar minha pele
Mas o vento que corta o rosto
Que move as folhas secas pelo chão
Rosto com linhas finas de expressão
Linhas que marcam o tempo, os anos, não importando a estação
Minha roseira parece morta
E meio torta se verga ao chão
Feito minhas esperanças que rolam com o vento
Junto com as folhas de outono
Que de tempo em tempo...
São renovadas pela nova estação.

Andarilha Errante




Ando por aí a procura de olhares
De lugares pra chegar
Porta aberta, pouso
Um aconchego gostoso
Onde possa descansar
Ando por aí a procurar por mim e por ti
Por estradas de poeira, onde sonhos se constroem
Se destroem, se camuflam na paisagem
Miragem tua logo à frente
Me diz pra caminhar
Caminho sem destino
Sem parar
Sem nunca te sentir
Te encontrar
Poder chegar...
Ando por aí, de lugar a lugar
A procurar...
Por amor
Por um lugar onde morar
Onde os pés possam parar
Criar raízes, repousar.
No aconchego de um abraço
Na cumplicidade de um olhar.
Aportar meus sonhos
Meus desejos e segredos
Construir meu mundo
Meu futuro
Este segundo em que me perco a sonhar.
Ando por aí a procurar
Por um lugar onde não falte
Um horizonte a me guiar!
Ando por aí...
Sou do mundo errante
Sou tua, embora distante
Andarilha amante!



segunda-feira, 7 de maio de 2012

Rotina




As luzes da manhã me dão bom dia
O sol beija as rosas, as flores, as árvores
O vento sacode a poeira, balança as roupas no varal
O Sol quente toca a pele, toca a alma, aquece o sangue
Pinta de amarelo um brilho infinito em meu sorriso
E o vento segue trazendo o cheiro do pão quentinho da padaria da esquina...
Traz também o cheiro de roupa limpa que ficou voando no quintal...
O vento traz até mim teu perfume num ritual de encontro matinal.
E a vida segue seu curso de esquina a esquina...
O barulho dos carros, das gentes, das mulheres e seus saltos altos...
É o transito, o corre-corre, as buzinas!
É a vida em seu ritmo habitual.
E eu sigo ouvindo o tic-tac do relógio
O toc-toc das portas em seus infinitos corredores do prédio da faculdade.
Sigo deixando para trás o barulho do meu salto-alto
Sigo deixando o rastro doce do meu perfume
Sigo deixando a saudade e os segundos que não voltam mais
Sigo deixando as horas, as pessoas, os momentos, os rituais matinais.
Eu sigo pelos corredores, passo as portas, entro no carro, pego a avenida...
Eu paro no sinal da padaria da esquina...
E eu sinto o cheiro do pão quentinho saindo do forno...
Eu vejo as gentes, as coisas e seus rituais...
Eu volto pra casa
Eu tiro os sapatos
Eu sento na cama, me fecho no quarto...
Eu sinto teu perfume, minha pele aquece, o sangue ferve...
Eu abro meus olhos, que luz é esta?
Rompendo a janela são raios de sol!


domingo, 6 de maio de 2012

Fender






O silencio lá fora me diz que já é madrugada
Embora eu não veja o ponteiro do relógio se mover
Ele ainda marca a mesma hora da fria manhã em que partiste
Sorrindo acordaste e sorrindo foi-te embora...
Faz madrugada lá fora e as ruas vazias te chamam
Proclamam teu nome!
O ego que inflama
O orgulho que cega com a fama.
Faz madrugada lá fora
Faz silencio aqui dentro
Só meu coração que grita, chora!
E no silencio eu escuto as risadas, os estilhaços de copos, garrafas, gritos, aplausos...
Tudo efêmero... Falso!
E eu nunca quis te ver sofrer.
Eu nunca quis te fazer sofrer...
Eu nunca quis te ver morrer...
Eu nunca quis te perder
Dói não te reconhecer...
Dói não te ouvir
Dói te sentir...
Dói ver te vender...
Como doeu te perder...
Dói te querer,
Fender!

Não vibramos mais na mesma freqüência...

Tu partiste sem mim
Deixando-me assim, coração em frangalhos!
Dos sonhos que nós tínhamos
Um restou esquecido
Nosso amor, "carta fora do baralho"!

sábado, 5 de maio de 2012

Retrato





Esta manhã olhei o teu retrato
Ainda não acabado
Faltando retoques finais
Vejo-te embaçado
Atrás das lentes de meus óculos
Por tanto ter chorado
Lá está o falado quadro
Que fiquei de terminar
Como o que por ti sentia
Que não consigo abandonar
Rabisco-te toda a noite
Mas sem nunca acabar
Na esperança que regresses
Antes da tinta secar
E se nunca mais voltares
Nem se quer para buscá-lo
Eu hei de te manteres
Eterno ao meu lado
Em uma noite qualquer
Quando a saudade vier
E ver-te inteiro em minha mente
Hei de te sentir presente
Ver-te a me encarar de frente
Sorrindo calado
Pendurado na parede
Pois no coração já estás gravado
Desenhado pelas mãos de Deus
Com tinta permanente!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Em Verso e Prosa




Eu sou um livro aberto
A espera de ser lido
Reservo-te uma surpresa a cada página
E uma personagem diferente por capítulo!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Fim




Vou dar a mão à palmatória
Admitindo ser passado
A nossa história
Vou me deter nos fatos
Esquecer tuas juras de amor
Somente palavras levadas pelo vento
Vou me agarrar aos teus atos!
Vou te odiar!
Vou mentir pra mim ao te repudiar
Quem sabe assim aprendo
E te enterro de vez no passado.
Onde é o teu lugar
Onde deves ficar
Onde preciso deixar
Tuas lembranças
Os cacos desse velho amor
E minhas inúteis esperanças
Quem sabe assim aprendo!
Quem sabe a um novo amor me rendo!
Quem sabe assim encerro nossa história
Quem sabe escrevo outras
Com mais amor, cor e glória.
Mas hoje fecho este capítulo
Fecho os olhos
Fecho a porta
Rabisco minha escrita torta
E te enterro no passado
Em uma triste história
De um livro já fechado
Capítulo encerrado
História morta!
Morre a escrita
Não se encerra a vida!

All Star




Vou calçar meu All Star
E sair por aí
Pelas calçadas andar
Rolar em becos
Vasculhar sarjetas
De boteco a boteco
A te procurar
Quem sabe eu te encontre
Não sei onde de mim se esconde
Mas espero que meu coração te encontre
Já que ouço teu velho violão a me chamar!

terça-feira, 24 de abril de 2012

Doce Mentira




Que doce mentira
Tem o sabor do teu beijo
Que doce ilusão me prendia
Na tirania de teus efêmeros desejos



Uma meia verdade
A meia luz
Uma doce mentira
Que encanta, e
nvolve, seduz!



Uma tarde que pareceu verdade
Uma noite que se desfez em mentira
Um amor que virou saudade
Um amor que nem existira.



Uma meia verdade não dita...
Uma mentira inteira, mas tão bonita!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Ciranda de Sonhos





Menina com que sonha?
Que a leva a pensar
Debruçada na janela
Olhando a lua e a sonhar?

A sonhar com aquele beijo
Que nem se quer aconteceu
Se perguntando por que o amor
Nem nascera e já morreu

Ó menina por que chora?
O que foi que ela perdeu?
Foi o menino que partiu
E nem ao menos disse Adeus!

Que menina sonhadora a que olha a lua da janela...
Não sabe a pobrezinha que tem um menino sonhando com ela!

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Tudo e Nada






E o que mais dizer de mim?
Se me sinto perdida sem ti...
Sem saber quem sou
Quem fui
Quem serei
Ou pra onde vou?
Desde que partiste meu sol ofuscou
Minha lua do céu caiu

Meu mar congelou
Meu corpo morreu
Enrijeceu
Na tua falta
Na tua ausência
Na tua partida
Dor
Luto
Infinita despedida
Imóvel
Meu corpo te espera
Meu coração te guarda
Meu desejo te quer
Ser tua
Só tua
Sempre tua
E com nenhum outro me sentir mulher.
Ser tua amante amada
Ter tudo contigo sem ter nada!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

E por falar na falta que tu me faz....




É tão bom poder sentir falta...
Faz aumentar o desejo por amar
É melhor ainda saciar esse desejo
Em teus braços poder me reencontrar.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Vestida de Versos



Vestida de versos eu vim a este mundo
Vim para amar e falar de amor
Respirar amor
Viver amor
Sentir amor
No meu íntimo mais profundo.

Vestida de versos para a beleza da poesia ser minha
Para que minh’alma tenha encanto e leveza
Para nas letras encontrar consolo e guarida
Para que mesmo ao morrer
Minha voz não seja calada
Ou minha imagem esquecida.

Vim ao mundo vestida de versos...
Para ter em meu corpo
O que no coração e na alma eu já tinha:
A Poesia minha!
Meu amor, minha vida.
Para ter nela companhia
Presença
Jamais solidão
Sofrimento
Ou partida.

Eu vesti-me de versos para o corpo aquecer
Deixei as vestes impuras caírem
O pecado original morrer
Trago a alma como ela veio ao mundo: nua.
Pura!
E em corpo
Em alma
Em versos
Sou por inteiro tua.

A tua voz que calas
A tua escrita morta
Por vezes enfraquecida, silenciosa.
Sou de ti como sou da poesia
Saudosa.
Sou tua amante e amiga
Sou teu outro eu
Aquela metade criada por Deus!

E se de ti for separada
Sozinha nunca serei
Vestir-me-ei da Poesia
Terei tudo que sempre amei!

Tenho a Poesia na alma
Dádiva que Deus me deu!
Tenho a Poesia no coração
No corpo
Feito tatuagem sob a pele
Revestida por cada verso meu.

sábado, 14 de abril de 2012

Lágrimas de Chuva





Chuva que cai lá fora...
Atenda ao pedido calado que faço agora:
Leva meus medos, lava meus erros,
Limpa minh'alma do que me apavora.

Chuva que escorre lá fora...
Que toca a vidraça fazendo barulho
Acalma em meu peito esse murmulho
Do pranto que do coração em silêncio rola

Chuva, lágrimas abençoadas do céu
Choro bendito dos anjos
Que choram o saber amargo de fel
Dos erros de nós pobres humanos.

Céu, porque choras tanto?
Eu choro contigo o teu frio pranto!

Versos Esquecidos



Os versos que te escrevo
Depois rasgo
Para não lembrar de ti.
Enterro-te no passado
Para que fiques preso ali.
Sem totalmente te esquecer
Sem totalmente te lembrar
Sem partir ou voltar
Ao mesmo ponto em que te amei
Àquele nosso eterno lugar...
Apenas uma vaga lembrança tua prendo em mim
Para não lembrar nem esquecer de ti
Sem poder recomeçar o que jamais teve fim!

E onde Está o Amor?






Esta aqui me mantendo aquecida
Está a minha volta
No ar que eu respiro
Está em quem bate a minha porta
Está em ti, em mim, em nós
Em tudo que Deus criou
Na fé que em nós Ele depositou
Está no céu, na terra e no mar
Está aqui, ali, em qualquer lugar
Só é preciso que saibamos enxergar
Sentir
Abrir os olhos da alma
Da mesquinhez se libertar.
E onde está o amor?
Está aqui me mantendo aquecida
Está aqui sarando feridas
Está aqui fazendo versos
Está bailando no ar enquanto escrevo
Está movendo meu corpo
Sangue, células, pele, dedos.
Está presente na minha poesia
Está no choro e na alegria
E onde está o amor?
Está aqui me mantendo aquecida
Envolvendo minha alma
Mantendo-me viva.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Batom




No bailar de teus passos
Perco a cabeça
As meias, os sapatos
No calor de tuas mãos
Tento me conter
Em vão...
Perco-me aos pedaços
Em tua boca me desfaço
Pétala a pétala pelo chão
E depois do fato consumado
Se não me encontras ao teu lado
Há de negar que sou passado
E lembrar o que foi bom
Pois se te olhares com cuidado
Verás teu corpo marcado
Com o vermelho do meu batom!




segunda-feira, 2 de abril de 2012

Letra e Música II




A minha letra é tua
A tua melodia é minha
Entre letra e música não há espaço
A solidão não cabe
Ela nunca nos fará companhia
Enquanto houver amor
Tu serás capaz de compor
E eu de fazer Poesia.

Letra e Música



Eu choro tua dor
Como se fosse minha
Eu canto tua canção
Eu sinto teu coração
Em minhas entrelinhas
Eu sinto tua dor
Como se fosse minha
Eu sinto teu cansaço
Como sinto teu abraço
Quando estou sozinha
Eu choro tua dor
Teu desânimo
Teu fracasso
Teu arrependimento
Teus acordes em descompasso...
Eu sinto tua dor
Quando a noite se avizinha
Eu sinto porque esta dor também é minha
Eu não choro pela dor
Nem a tua nem a minha
Eu choro simplesmente
Um choro imprudente
De quem perdeu tudo que tinha
Eu choro uma dor
De quem ainda tem muito amor
Muito mais do que se tinha.








terça-feira, 27 de março de 2012

Quando a Poesia se cala



Quando o Amor me deixou pensei que podia escrever versos
Depois percebi que sem Ele não havia nada em mim
Ele havia levado consigo mais que minha escrita...
Havia partido levando meu outro eu...
Como poderei eu fazer poesia estando assim sem alma?
Estando pela metade.
Fria, vazia. Sem coração.
Sem a razão de minha inspiração.


Eu não nasci para o amor
Assim como não nasci para a poesia
Talvez seja o momento de parar
Emudecer
Silenciar
Sumir
Desaparecer
Calar a poesia.

Quando a Poesia se cala...
É porque tudo já foi dito
É porque não há mais nada






PS: Obrigada à todos que estiveram comigo até aqui.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Inspiração





E onde está a Inspiração?
Está vibrando em outra nota
Está cantando outra canção...

E eu permaneço morta, enterrada em teu coração.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Poema de Adeus






No doce amargo
Surdo e mudo de um verso
Um beijo esquecido
Apagado, adormecido...
Guarda a saudade
De um amor impresso.


Na palavra dita
A dor tangente esculpida
Em tom vermelho na ferida
Viva
Um gesto silencioso de Adeus
Foi assim, sem cor e sem letra
Sem tom e sem melodia
Que nosso amor morreu.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Cárcere Privado



Tem dias que me vejo do avesso
Os sentimentos revirados
Os desejos intensos
Afloram no olhar
Saltam à boca
Exalam na pele, no ar.

Coração retorcido
Mero músculo em dor revertido
Não faz jus ao estereótipo feliz do cupido.

Tem dias em que me vejo por dentro
Cada órgão pulsando
Pela vida caminho sangrando
Sem arma ou escudo, sigo lutando.

Momentos me que me sinto ao avesso
Sou minha inimiga
Me mato e me salvo das minhas feridas
Sou como sou, faço o que faço
Não sei porque não me compreendo
Me julgo e condeno.
Réu e jurado
Cometo o crime e escapo...

E cada vez que me vejo por dentro
Me curvo e me armo
Luto e me rendo
Do cárcere privado
Que me imponho e aceito
Enquanto de mim me defendo.



sexta-feira, 16 de março de 2012

Sete Letras



Como definir a saudade?
Ninguém sabe
E só sabe quem foi capaz de amar.
Só sei que ela vem sem avisar
Tira o sono, a paz,
Faz doer, faz o coração sangrar...

Sete letras e uma única verdade
Quando se ama se tem S A U D A D E

quarta-feira, 14 de março de 2012

Margaridas na Janela



Margarida flor singela
Se esconde atrás das rosas e não sabe como é bela

Tem na cor o próprio sol para pintar uma aquarela
É suave e sem espinhos não fere quem toca nela

Menina por que chora? Onde está o cravo dela?
Perdido em algum jardim suspira e pensa nela...

Menina pensativa debruçada na janela
Planta novas margaridas e espera o Amor que já foi dela

Margaridas plantadas na janela...
Vestidas de Luz e Paz,
Alegram a vida de quem passa por elas.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Chamado



O Amor é como um precipício, causa medo à maioria das pessoas, mas chega um ponto do caminho que sem perceber nos deparamos com ele e só temos duas opções: jogar-se ou desistir.
Ás vezes é mais prudente parar. E os mais medrosos o fazem, param. Viram-se e voltam, evitando alguns machucados, quem sabe decepções, mas também saem perdendo, pois quem garante que também não seria bom?
Portanto, se vires uma voz chamar-te vindo do precípicio não pare nem pense duas vezes... Jogue-se. Arrisque-se. Viva!
Alguém estará lá para te segurar, quem sabe o Amor!

terça-feira, 6 de março de 2012

Ironia



A verdade sobre o Amor é que quando ele termina parece que foi tudo uma mentira..
Alguém discorda?
Alguém já acordou das nuvens?

Já viu seus sonhos caindo aos pedaços feito os castelos de areia que insistimos em construir movidos pelo véu cego e fascinante da paixão?
Quem já não foi dormir vivendo um sonho e na manhã seguinte se viu em meio a um pesadelo que atire a primeira pedra!!!

Mas o que faço se sou sonhadora e sonho...
Se todas as noites deito-me na cama, suspiro, sussurro teu nome e sonho...
O que me restou além de sonhar?
Além de varrer a areia para debaixo do tapete da sala e refazer o castelo...
Dia após dia...
Noite após noite, sonho.

E espero estar errada.
E digo coração: por favor, não seja mais otário...
Que o amor não se acabe na mentira, mas viva na verdade.
Que o Amor me prove o contrário.