Feridas abertas que sangram sem cessar
Banhando o corpo de vinho tinto sangrento
Fazendo a alma também de sangue encharcar
Da bebida batizada com o nome de sofrimento
Feridas que parecem nunca cicatrizar
Que trazem ao coração eterno tormento
Chagas abertas que estão sempre a sangrar
Uma alma aflita que espera por julgamento
Enquanto o cálice parece que vai transbordar
Gota após gota o sangue inunda o pensamento
Fazendo o corpo e a alma se embebedar
Do ultimo gole destilado de puro sofrimento
Que faz a alma, aos poucos, se envenenar
Erguendo um brinde ao sofrimento
Enquanto o coração insiste em pulsar
Vendo a taça vazia cair no esquecimento
E o coração, no próprio sangue, se afogar!
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