O mal do teu amor
é alegria
e dor
É inverno
e faz frio
no que devia ser calor
O mal do teu amor
que mal me quer
Me despe,
pétala a pétala,
pedaços meus
de mulher
E joga fora
no vão
estreito
do peito
Coração,
amor
desfeito
jogado ao chão!
"Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos." Oscar Wilde Verba volant, scripta manent.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
terça-feira, 20 de dezembro de 2016
Fim de Tarde
Enfim,
o fim do dia
se faz cedo
em mais um fim de tarde
e dentro de cada parte
pedaços pequenos de lembranças
são deixados para traz
perdidos,
envoltos em arte
um beijo esquecido no canto da boca
tem o sabor de saudade
deixado para traz,
guardado
a cada fim de tarde...
o fim do dia
se faz cedo
em mais um fim de tarde
e dentro de cada parte
pedaços pequenos de lembranças
são deixados para traz
perdidos,
envoltos em arte
um beijo esquecido no canto da boca
tem o sabor de saudade
deixado para traz,
guardado
a cada fim de tarde...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Sinais
Um arrepio na pele
Um sopro
Um sussurro
no ouvido
Um toque
sutil
na nuca
A tua mão
me puxa,
me traz de volta
e me perco
me mim.
Em lembranças
que nem sei
se são reais.
Tão mortais!
Que ferem
que cortam
o corpo,
que mancham
a alma.
E minha calma
se vai
e só regressa
quando escuto tua voz
a me chamar...
Um sussurro
na noite,
um toque
no escuro
Em outro mundo,
por segundos
de eternidade
E então, acordo...
E não estás lá
apenas sinais
deixados no passado
perdidos em outro tempo
Em algum lugar
que já não volta mais,
sinais...
Um sopro
Um sussurro
no ouvido
Um toque
sutil
na nuca
A tua mão
me puxa,
me traz de volta
e me perco
me mim.
Em lembranças
que nem sei
se são reais.
Tão mortais!
Que ferem
que cortam
o corpo,
que mancham
a alma.
E minha calma
se vai
e só regressa
quando escuto tua voz
a me chamar...
Um sussurro
na noite,
um toque
no escuro
Em outro mundo,
por segundos
de eternidade
E então, acordo...
E não estás lá
apenas sinais
deixados no passado
perdidos em outro tempo
Em algum lugar
que já não volta mais,
sinais...
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Metades
Eu que já fui todo
que já fui parte
Que fui menina
moleca,
mulher,
de pecadora à honesta...
Fui inteira
em teus braços,
dividida em duas metades
tu e eu
duas partes
de um mesmo inteiro:
perfeito,
total,
completo!
Fui bem e mal,
começo e final
de um,
de dois
iguais.
Hoje não sou mais...
Nem um nem dois
Nem parte nem todo
Sou pequena,
desfeita.
Sou partes
partidas,
feridas,
desiguais...
Não de dois
mas de mais.
Sozinha,
perdida,
à parte!
Eu que era tudo
completa,
inteira!
Que tinha o mundo,
hoje sou nada!
Sou parte,
pequena
de um inteiro
sou só metade.
que já fui parte
Que fui menina
moleca,
mulher,
de pecadora à honesta...
Fui inteira
em teus braços,
dividida em duas metades
tu e eu
duas partes
de um mesmo inteiro:
perfeito,
total,
completo!
Fui bem e mal,
começo e final
de um,
de dois
iguais.
Hoje não sou mais...
Nem um nem dois
Nem parte nem todo
Sou pequena,
desfeita.
Sou partes
partidas,
feridas,
desiguais...
Não de dois
mas de mais.
Sozinha,
perdida,
à parte!
Eu que era tudo
completa,
inteira!
Que tinha o mundo,
hoje sou nada!
Sou parte,
pequena
de um inteiro
sou só metade.
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