"Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos." Oscar Wilde Verba volant, scripta manent.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Tudo ou nada
Não me alimento de quase ou pode ser.
Tem de ser tudo ou nada.
Não fui feita ao meio termo
Não sou pela metade
Ou estás comigo ou não.
Ou te entregas a mim ou a outras.
Não existe meia respiração
Meio pensamento
Meio coração
Meio amor
Meio sexo...
Não existe um beijo trocado com meia saliva...
Não existem dois lugares, dois lados.
Ou estás comigo ou não estás.
Dois corpos não ocupam o mesmo espaço.
Nem mesmo na cama, pois, neste momento, são apenas um.
És meu ou dela.
Eu não reparto, não divido, não compartilho, não disputo.
És meu e pronto.
Meu por completo.
Por inteiro.
Cada membro, órgão, parte, gota, suor e sangue...
Meu.
Capítulo encerrado, história já escrita.
Ou me queres ou não.
Serás meu e eu tua, ou não.
Meu.
Tua.
Sem quase ou pode ser.
Nunca fomos quase ou talvez, nem na minha cama nem na tua.
Éramos um.
Ou me amas ou não.
Tua.
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