quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tragédia Romântica







O dia já havia amanhecido há muito tempo, mas era como se o relógio houvesse parado... Sobre os lençóis, ainda revirados, o amor se encontrava aos cacos, feito em mil pedaços.
No corpo, um misto de prazer e dor; remorso e esperança; medo e mágoa; desejo e culpa; alegria e tristeza. E o amor ali... Olhava para ela em seus braços e sorria, terno, feito menino apaixonado. Menino com sorriso zombeteiro, tristonho, tímido, amante e companheiro.
Não havia dúvidas aos dois, o amor ainda existia e, entre lágrimas, ele soluçava e sorria.
Então, no silêncio, algo se moveu sobre a cama, deixando o amor ali, ainda preso a um sonho... Ela vestiu-se e sem dizer uma palavra partiu... Deixando o amor ali morto de felicidade e agonia.
Pobre amor! Aos cacos se levantou e pôs-se a chorar a dor do outro coração que partido lhe arrancou do peito e o deixou para trás.

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