domingo, 6 de maio de 2012

Fender






O silencio lá fora me diz que já é madrugada
Embora eu não veja o ponteiro do relógio se mover
Ele ainda marca a mesma hora da fria manhã em que partiste
Sorrindo acordaste e sorrindo foi-te embora...
Faz madrugada lá fora e as ruas vazias te chamam
Proclamam teu nome!
O ego que inflama
O orgulho que cega com a fama.
Faz madrugada lá fora
Faz silencio aqui dentro
Só meu coração que grita, chora!
E no silencio eu escuto as risadas, os estilhaços de copos, garrafas, gritos, aplausos...
Tudo efêmero... Falso!
E eu nunca quis te ver sofrer.
Eu nunca quis te fazer sofrer...
Eu nunca quis te ver morrer...
Eu nunca quis te perder
Dói não te reconhecer...
Dói não te ouvir
Dói te sentir...
Dói ver te vender...
Como doeu te perder...
Dói te querer,
Fender!

Não vibramos mais na mesma freqüência...

Tu partiste sem mim
Deixando-me assim, coração em frangalhos!
Dos sonhos que nós tínhamos
Um restou esquecido
Nosso amor, "carta fora do baralho"!

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