sexta-feira, 25 de março de 2011

Dança: ritual corpóreo





Já disse Baudelaire: o amor é um crime que não pode se realizar sem cúmplice...
É preciso pelo menos dois: o eu e o ser amado.
Sem medo.
Sem culpados ou inocentes, já vesti minhas luvas de seda...
E quanto a esta noite, assim como a névoa lá fora, suspense...
Esta noite cometo um assassinato, depois minha alma canta e dança.
Vou matar meu outro eu. Aquela parte de mim que me aprisiona.
Santidade versus insanidade.
Depois da dança, ao nascer do sol, liberdade!

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