quarta-feira, 6 de abril de 2011

Pegadas ao vento...





Por onde andas meu coração vai contigo...
A cada passo do caminho.
E podem chamar isso de insensatez.
Podem chamar de engano
Podem dizer que é falta de orgulho
Podem chamar de ilusão.
Podem dizer que é imaturidade
Podem chamar de burrice
Loucura, possessividade...
Mas não posso te arrancar do meu coração.
E podem continuar falando, lançando pedras ao vento...
Podem dizer que me falta amor, orgulho, vaidade...
Mas se me falta algo a sentir por mim é porque ja te dei meu tudo.
Podem falar, gritar, ofender...
Pode o tempo parar
Pode a vida esvair
Pode o mundo acabar
Pode o sonho morrer
Continuarei amando você.
Por onde eu andar irás comigo
Por onde seguires guardarei teus passos
Se não posso ao menos estar ao teu lado, te mantenho seguro em meus segredos.
Preservo-te em meus poemas...
Escondo-te em meu coração.
Se não posso acompanhar-te e não podes vir a mim, o que mais posso fazer além de amar-te? De leve, de mansinho, de longe...
Guardo-te entre minhas mais doces lembranças...
Protejo-te em meio as minhas loucuras, sonhos...
Tento te afastar de minha própria estupidez...
E depois de tudo, ainda assim, te amo e entrego-te a Deus em oração...
Podem chamar do que quiser...
Podem chamar do que tem nome e ainda do que for inventado...
Pode vir os anos, o sol, a chuva, o frio, o calor, o dia, a noite, o tempo...
Podem dizer que é raiva, esperança, loucura, rancor, tormento...
Eu ainda chamo pelo nome mais simples, mais puro, mais terno, mais incompreendido, mais buscado, menos sentido...
Eu, simplesmente, chamo de amor.

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