terça-feira, 19 de abril de 2011

Nas asas da Liberdade





Estava eu a beira de um precipício a buscar por salvação...
Orava a Deus em meio a lágrimas e por meus pecados implorava perdão.

Estava eu de braços abertos ao infinito...
Infinito de meus sonhos, de minhas dores, de meus medos.
A admirar um profundo abismo.

Estava eu sem medo a beira de um precipício a chorar...
Sozinha e perdida, diposta a pular.

Desejava o vôo noturno da morte..
Chorava a minha própria sorte.
De não mais amar...

No buraco ao peito jazia o amor que nascera morto
Trazia nas mãos o coração ainda vivo, dilacerado
Que do peito outrora fora arrancado
Para não mais doer...

Eu estava a beira de um abismo
Neste momento era viver ou morrer...

De olhos fechados, coração posto de lado comecei a voar...
Um salto rumo ao infinito
O mais silencioso e profundo abismo
Veio me libertar

Estava eu a beira de um precipício disposta a saltar...
Flutuava dormente um coração ainda a sangrar...
Quando senti o chão face a face o amor veio me salvar.

3 comentários:

  1. Não salte, pois me suicidará junto com você...por favor você é minha ilha num oceano de predadores vorazes...

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  2. Neste texto eu uso de uma metáfora para me referir a algo "que morreu" pois só existe no passado. Refiro-me a morte de uma passagem, ao encerramento de um ciclo e ao nascimento de um novo, um novo amor, liberdade... Me refiro ao recomeço, a cura e a libertação da alma.
    "Amor verdadeiro é a cura de todos os males."

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  3. PS: Pode se refugiar em minhas palavras sempre que precisar...

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