"Se você não consegue entender o meu silêncio de nada irá adiantar as palavras, pois é no silêncio das minhas palavras que estão todos os meus maiores sentimentos." Oscar Wilde Verba volant, scripta manent.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Nas asas da Liberdade
Estava eu a beira de um precipício a buscar por salvação...
Orava a Deus em meio a lágrimas e por meus pecados implorava perdão.
Estava eu de braços abertos ao infinito...
Infinito de meus sonhos, de minhas dores, de meus medos.
A admirar um profundo abismo.
Estava eu sem medo a beira de um precipício a chorar...
Sozinha e perdida, diposta a pular.
Desejava o vôo noturno da morte..
Chorava a minha própria sorte.
De não mais amar...
No buraco ao peito jazia o amor que nascera morto
Trazia nas mãos o coração ainda vivo, dilacerado
Que do peito outrora fora arrancado
Para não mais doer...
Eu estava a beira de um abismo
Neste momento era viver ou morrer...
De olhos fechados, coração posto de lado comecei a voar...
Um salto rumo ao infinito
O mais silencioso e profundo abismo
Veio me libertar
Estava eu a beira de um precipício disposta a saltar...
Flutuava dormente um coração ainda a sangrar...
Quando senti o chão face a face o amor veio me salvar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Não salte, pois me suicidará junto com você...por favor você é minha ilha num oceano de predadores vorazes...
ResponderExcluirNeste texto eu uso de uma metáfora para me referir a algo "que morreu" pois só existe no passado. Refiro-me a morte de uma passagem, ao encerramento de um ciclo e ao nascimento de um novo, um novo amor, liberdade... Me refiro ao recomeço, a cura e a libertação da alma.
ResponderExcluir"Amor verdadeiro é a cura de todos os males."
PS: Pode se refugiar em minhas palavras sempre que precisar...
ResponderExcluir