sexta-feira, 20 de maio de 2011

Cartinha de amor boba...





Tem coisas que eu queria te falar, mas é difícil encontrar as palavras, ainda mais, quando estou sozinha falando para as paredes. Seria mais fácil se estivesses aqui, em meu colo, olhos fechados enquanto conversamos... Assim, enquanto te faço cafuné, poderia falar-te tudo que tenho escondido de todos, de ti e de mim.
Poderia te dizer coisas bobas como o enjôo que tive pela manhã, sabes que enjôo quando estou de TPM, também me irrito um pouco e, talvez, até discutíssemos por causa de minhas mudanças bruscas de humor. Mas tu estarias ali, de qualquer forma, esperando minhas crises terem fim. Poderia te falar de como passei minha madrugada, virando de um lado para outro, preocupada com quantos livros ainda tenho que ler, afinal sabes bem da minha insônia... Poderia te falar de meus sonhos ilusórios de ser escritora. Poderia te mostrar as poesias que te faço, se te interessasses por elas... Mas tu já se cansou de tudo isso e de mim também, tem muito tempo.
Tempo que não vejo passar. Às vezes, parece que foi ontem. Às vezes, ainda te sinto aqui, tão presente que converso contigo. Te conto coisas banais como antes... Mas outras vezes, como agora, choro sozinha conversando com as paredes e te escrevo cartas bobas de amor que nunca irei te mandar, que nunca lerás.
Faço isso porque ainda te amo. Porque ainda preciso de ti ao meu lado. Porque ainda é meu melhor amigo...
Faço isso porque me sinto sozinha, por isso tenho tantas cartas de amor bobas, seladas e sem endereço, escondidas em uma gaveta.
Faço isso porque tenho saudade. E em minha saudade te escrevo cartas de amor bobas.


Com todo meu amor, Renata.

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