segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Culpados e Inocentes






Mais uma tarde vai embora sem tu haver chegado
Eu invento desculpas por não teres regressado
Culpo o tempo por tão rápido ter passado
Culpo o vento por ter, para longe, te arrastado
Culpo o presente por ter chegado
Culpo o passado por ter me deixado
Sem avisar...
Seu eu querer dele me desprender...
Eu me culpo por teres deixado de me querer
Eu me culpo por não teres voltado
Eu me culpo quando a culpa não é minha de não estares ao meu lado
No amor não há culpados nem inocentes
Mas a culpa é a única lembrança tua, presente
Seria bem mais fácil te libertar de mim se tu fosses inocente.

Um comentário:

  1. Que lindo Renata!

    Querida, a culpa é do mordomo, permita-me brincar um pouquinho. Diante da seriedade do teu poema, te digo que sempre haverá inocentes e culpados. Faz parte da vida. Mas olha, as nossas ansiedades nos prendem e não nos deixam absolver ninguém. Precisamos de nos libertar dessas marcas pra caminharmos mais leves e felizes. Não é fácil. Precisamos tentar!
    Bjs!

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