quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Soneto Impreciso





Não pensava que dizer “eu te amo” ainda fosse preciso
Pensei que tu já soubesses as tantas formas que eu digo
Não pensava que dizer “não te esqueci” ainda fosse preciso
Pensei que soubesses que és vital, como o ar que eu respiro

Não imaginava que dizer “eu te amo” fosse tão necessário
Imaginei que já tivesses certeza do que, por ti, eu sinto
Não imaginava que pensasses que poderia ter te esquecido
Imaginei que lembrarias de tudo que disse e que não minto

Eu não pensava que te lembrar do meu amor fosse preciso
Pensei que já tivesse bem claro em todas as formas que digo
Eu não pensava que podias imaginar que eu teria esquecido
Pensei que soubesses que teu amor é como ar que eu respiro

Eu não imaginava que fosse necessário repetir que eu te amo
Imaginei que soubesses que tudo não passou de um engano...


Um comentário:

  1. Não há engano ao dizer que estes versos são belos, Renata. Gostei da intensidade do sentimento expresso.

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